A Secretária municipal de Saúde, Ana Tania Lopes Sampaio, recebeu no final da tarde desta segunda-feira (20) representantes do Hospital Infantil Varela Santiago para discutir o convênio entre o município e o hospital para atendimento SUS.
Atualmente o Varela Santiago recebe, mensalmente, um repasse de cerca R$ 388 mil da SMS, relativos aos atendimentos dos usuários do SUS. A partir de agosto, o valor será maior.
“Estamos aqui com Dra. Penha para mostrar que já temos o novo contrato que passa a pagar em agosto R$ 668 mil pelos procedimentos e mais 11 parcelas de R$ 485,00, já que o convênio é de um ano. No primeiro mês o repasse é maior para compensar os procedimentos excedentes”, anunciou a secretária Ana Tania.
Também na reunião, a secretária municipal de saúde anunciou que o município de Natal está adquirindo com recursos próprios um novo equipamento para realizar cirurgias neurológicas de alta complexidade. “Esse equipamento custa mais de R$ 350 mil e vamos comprar e instalar no Varela Santiago para atender não só os usuários de Natal, mas de todo o Estado. Queremos mostrar que estamos fazendo a nossa parte, somos parceiros do Hospital Infantil, reconhecemos o trabalho de excelência que é realizado lá e nos colocamos à disposição para sentarmos com o Estado e Ministério da Saúde para ajudar nessa crise da UTI”, destacou a secretária.
Sobre o fechamento da UTI do Varela, noticiado pela imprensa, a secretária se colocou à disposição dos diretores do hospital para participar das discussões com os gestores da SESAP, já que o problema das gratificações dos profissionais do Estado não cabe ao município resolver. “Infelizmente não podemos resolver essa questão, pois os profissionais são do Estado. Mas temos todo interesse em participar das discussões pois o Varela Santiago faz um atendimento de referência na área pediátrica e nós não gostaríamos de ver fechada a UTI e ter que descredenciar o Varela para contratar um hospital privado para atender nossos usuários. Já que os procedimentos terão que ser realizados, pois são sempre casos de risco de morte e salvar vidas está em primeiro plano”, explicou Ana Tania.