A Prefeitura do Natal, por meio das Secretarias Municipais de Serviços Urbanos (Semsur) e de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), deve concluir a recuperação do calçadão da Praia do Meio no prazo de 60 dias. Este é o período estipulado para a reforma na estrutura do equipamento em seis pontos ao longo da praia. A área em frente ao Mercado de Artesanato está sendo finalizada e os demais pontos seguem em andamento.

A estrutura do calçadão da Praia do Meio cedeu após a forte incidência das marés no mês de agosto de 2010. Diante da gravidade da situação, a Prefeitura agiu de imediato e executou o contrato emergencial para recuperação do espaço, para evitar o aumento do problema e até mesmo possíveis acidentes com banhistas. O valor liberado para esta recuperação foi cerca de R$ 600 mil, com recursos próprios da administração municipal.

Segundo a secretária municipal de Serviços Urbanos, Solange Ferreira, a recuperação trata-se de uma obra cara porque requer investimentos em estrutura que resista aos fenômenos naturais, como chuvas fortes e maré alta. “Nossa equipe técnica fez estudos antes de iniciar esse trabalho de reforma para garantir que o material utilizado seja o mais resistente possível para evitar transtornos futuros”, ressaltou.

Manutenção constante

A Prefeitura do Natal mantém um cronograma constante de manutenção dos calçadões em toda a orla urbana. Em fevereiro de 2009, por exemplo, foi executada a manutenção de trechos nas praias do Meio e de Ponta Negra, obras que estavam paralisadas desde 2008 por falta de pagamento e que foram regularizadas assim que a prefeita Micarla de Sousa assumiu a administração municipal.

Em 2010, não foi diferente. Em virtude da necessidade constante de reparos ao longo de cada ano, a Semsur mantém um cronograma programado pelo departamento de Operações, que inclui vistorias periódicas e a imediata realização dos serviços necessários.

Para 2011, a secretária Solange Ferreira adianta que já está sendo encaminhada uma licitação na Semsur destinada à compra de pedras portuguesas nas cores branca, vermelha e preta para reposição em todos os calçadões, de Ponta Negra à Redinha. A pedra portuguesa é um material de difícil manutenção e, por isso, precisa ser reposto constantemente, o que exige um alto investimento do poder público.