A Prefeitura do Natal e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informam os novos locais para a vacinação da Campanha Antirrábica 2023. A vacinação no esquema porta a porta acontece nos bairros da Redinha, Nossa Senhora da Apresentação, Planalto, Alecrim e Bom Pastor.

Podem ser imunizados cães e gatos sadios a partir de três meses que não tenham feito nenhum tratamento farmacoterápico nos últimos 30 dias, e animais que não tenham recebido a vacina no ano de 2023.

De acordo com a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), a população animal a ser vacinada no município é de 113.051 animais, sendo 70.631 cães e 42.420 gatos. A meta da Campanha é imunizar 80% desses animais em Natal.

Campanha Antirrábica 2023

Realização do Departamento de Vigilância em Saúde, por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses, a Campanha Antirrábica 2023, acontece inicialmente por meio da vacinação porta a porta e segue até o dia 30 de setembro, Dia D de intensificação da vacinação.

Durante os sábados do mês de agosto,  a UVZ também oferta pontos extras de vacinação montados nos cinco Distritos Sanitários de Natal como mais uma oportunidade para os tutores vacinarem seus animais. Os pontos são divulgados semanalmente nos perfis da Prefeitura do Natal.

A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) também disponibiliza dois postos fixos para vacinação, um instalado na Unidade de Vigilância de Zoonoses/Zona Norte, localizada na Av. das Fronteiras, Nº 1526, Conjunto Santa Catarina, Potengi, que funciona todos os dias, das 6h às 18h; e o outro ponto situado na Unidade de Saúde Cidade Satélite, localizada na Rua das Carnaúbas, Nº 2, Pitimbu, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h.

Raiva

A principal via de transmissão da Raiva (Hidrofobia) é o contato com a saliva contaminada de um animal doente, mais comumente por meio de lesão da pele do indivíduo, uma vez que o vírus não penetra pela pele íntegra. O modo mais comum de transmissão é a mordedura, mas o contato do vírus com soluções de descontinuidade da pele ou com membranas nasal, bucal ou ocular também são importantes.

Dentre os diversos reservatórios, os quirópteros listam-se como os principais transmissores da raiva no Brasil. Morcegos não hematófagos também devem ser considerados pela sua crescente participação no chamado ciclo aéreo da Raiva. Esses animais estão cada vez mais domiciliados e convivem diariamente com o homem e consequentemente com seus animais de estimação, cães e gatos que estão expostos ao risco de contraírem a doença.