Uma data especial marcou o calendário educacional do Centro Municipal de Educação Infantil Professor Belchior Jorge de Sá. Comemorando os 10 anos de existência, as crianças e educadores embarcaram em uma jornada cultural à cidade de São Gonçalo do Amarante (RN) para conhecer locais frequentados pelo patrono do CMEI. A visita começou na emblemática Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante, localizada no centro da cidade, cenário esse que era frequentado pelo professor  Belchior.  Em seguida, o grupo seguiu para o Museu Municipal Sephora Bezerra, um espaço que abriga memórias e relíquias da história da cidade, onde as crianças tiveram a oportunidade de conhecer e ver de perto objetos utilizados nos tempos antigos.  
 
Logo após as crianças seguiram em direção a casa do professor Belchior, local onde ele passou parte da vida, e foram recebidos pela irmã do professor, Terezinha de Sá Silva. Na ocasião, as crianças caminharam pelo mesmo espaço que o docente viveu com a família por muitos anos.  Por fim, o grupo se encantou com a escultura do Galo de Dona Nenê, um ícone da cidade que representa a alegria e o espírito festivo do povo gonçalense.  

A gestora pedagógica do CMEI Professor Belchior Jorge de Sá, Tânia Bico dos Santos Gomes Azevedo, destacou que a aula-passeio serviu para que as crianças pudessem se aprofundar mais na história da cidade onde o professor viveu grande parte da vida. “Em contato com a irmã de Belchior, descobrimos que ele nasceu em São Gonçalo  do Amarante, e para as crianças foi bem importante conhecer os locais estudados de perto", destacou a gestora.  

Ainda durante a visita na casa do professor, a irmã Terezinha de Sá Silva relatou sobre como era a convivência deles em casa, e com lágrimas nos olhos, contou que o professor faz muita falta durante todo esse tempo desde o acidente que tirou a vida do professor. “Meu irmão era uma pessoa muito boa, e gostava bastante de ajudar. No município todo mundo queria bem a ele, porque ele sempre chegava perto e ajudava todo mundo, mas foi muito difícil para mim perdê-lo. Ele era uma pessoa que se dedicava à educação, e fazia uma coisa que ele gostava, nós víamos no olhar dele o quanto ele era apaixonado pela educação”, finalizou  Terezinha de Sá Silva.