Dando continuidade ao processo de formação continuada dos professores da Rede Municipal de Ensino, a Secretaria de Educação de Natal promoveu com os docentes das disciplinas História ­e Geografia um circuito histórico aos lugares de memória alusivos ao bicentenário da Independência do Brasil na cidade de Natal. A caminhada ocorreu na última sexta-feira (27), durante a manhã e tarde.


Durante a formação, os professores percorreram as ruas históricas do Centro da cidade e passaram por pontos importantes como o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Igreja de Santo Antônio (Igreja do Galo), Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (Antiga Catedral), Praça João Maria, Praça 7 de Setembro, Praça André de Albuquerque Maranhão, Pinacoteca do Estado e o Palácio Felipe Camarão (sede da Prefeitura do Natal). 


O assessor pedagógico de História da SME-Natal, Luiz Felipe Sousa Tavares, comentou que o encontro foi dividido em dois momentos.  “Primeiro uma visita ao Instituto Histórico e Geográfico do RN, com uma fala introdutória contextualizando a visita ao Centro da cidade, neste ano do bicentenário da Independência do Brasil. E a segunda parte do roteiro, ficou por conta do corredor cultural, conhecendo o patrimônio histórico, de memórias, monumentos, praças e prédios, pensando nesses espaços como um grande potencial pedagógico”, avaliou Tavares.  


O palestrante convidado, Luciano Fábio Dantas Capistrano, professor de História, apresentou como os espaços podem ser trabalhados juntamente com os alunos da Rede Municipal. “O roteiro foi pensado sobre dois aspectos, o primeiro é a cidade quanto instrumento de sala de aula e estratégia de ensino. E o segundo momento foi pensando justamente na questão dos 200 anos da Independência do Brasil. Pensar esse espaço da cidade de Natal, assim como os lugares que fazem referência a uma aula de História ou Geografia, fazendo esse link entre a história da cidade e a Independência do Brasil”, disse.  


“As formações são de suma importância. Os professores aprendem, tendo contato direto com o conhecimento, além de se ter essa troca de experiências com os colegas, e acaba sendo um momento ímpar. Eu como professora, pretendo repassar esse conhecimento adquirido aos meus alunos”, ressaltou a docente de Geografia, Maria Gorete Medeiros Souza, da Escola M. Professor Otto de Brito Guerra.


Quem também expressou a opinião foi a professora de História da Escola M. Professora Francisca Ferreira, Andrielly Karolina Duarte Braz de Freitas. “O conteúdo da formação ajudou a pensar a cidade como um espaço de aprendizagem. A partir das experiências vividas nos lugares visitados, dos conhecimentos aprofundados, vamos abrir possibilidades para fazer um circuito com os nossos alunos”, relatou a professora.