A Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) realizou no bairro Guarapes, a primeira reunião na perspectiva da formação do Fórum da Rede Socioasssitencial para os gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (GLBTT). A mobilização dos 30 homossexuais foi feita por Rebeka Glitter, coordenadora de Integração do Movimento GLBTT da Semtas.

A reunião teve como objetivo informar a esse público quais são os serviços oferecidos pela Semtas e que estão disponíveis para todos os cidadãos, como o Plantão Social, Cadastro Único, Centro Público, entre tantos outros na área da Assistêncio e do Trabalho. Durante o Encontro foi realizado um levantamento da realidade socioeconômica desse público, e por fim, a Coordenadora explanou sobre a articulação realizada com a ONG Construindo Sonhos que irá identificar potenciais de pequenos empreendedores para o fomento de núcleos de produção.

"Esse é um importante passo para seguirmos com as ações que estamos planejando para o público GLBTT", ressalta Glitter.

Fórum da Rede Socioasssitencial

 A Secretaria Adjunta de Integração Social da Semtas implementa um projeto de articulação social entre as comunidades periféricas de Natal, através do setor de Programas e Projetos para Grupos Específicos, que visa facilitar o acesso da população à rede socioassistencial, as informações, e serviços  de interesse público oferecidos pela secretaria.

"Queremos que as ações da Prefeitura, através da Semtas, cheguem para todos os cidadãos sem nenhum tipo de preconceito, principalmente para os que mais precisam, por isso não vamos medir esforços para oferecer nossos serviços para as comunidades mais distantes e para todos os seguimentos de público", explica a secretária adjunta. de Integração Social, Josi Pontes.

Segundo Naldo Dantas, chefe do setor de Programas e Projetos para Grupos Específicos da Semtas, o Fórum tem o compromisso de criar e fortalecer os núcleos dos bairros da cidade formados pelos seguimentos diversos, como os homossexuais, travestis, deficientes, idosos, pessoas ligadas a religiões de matriz africana, entre outros, através do empoderamento da informação. “Há áreas periféricas da cidade onde não tem telefone, internet, televisão e nem rádio. O nosso trabalho será o de orientar os grupos específicos sobre os serviços da Secretaria, como ofertas de empregos, cursos gratuitos, e todo tipo de encaminhamento necessário para melhorar a qualidade de vida de cada um”, explica o chefe do setor.