Uma importante parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o IDE – Instituto para o Desenvolvimento da Educação, assegura a participação das  escolas da rede municipal no projeto “Escolas de Leitores”, promovido pelo IDE e Instituto C&A.

 

As escolas do município que farão parte do projeto serão definidas nessa sexta-feira, 26, após reunião com os dirigentes escolares. Cerca de 30 escolas estarão representadas na reunião de amanhã, conforme informou a secretária adjunta de Gestão Pedagógica, professora Tânia Leiros. A reunião será realizada no auditório da livraria das Edições Paulinas, à Rua João Pessoa, Centro. Na ocasião será explicando o projeto, abrindo para a participação de todos. “Iremos convidar equipes a participar deste importante projeto. O sucesso da implantação está na adesão voluntária dos profissionais de cada escola”, afirmou.

 

O lançamento oficial dos 15 polos de leitura, que serão implantados em mais de 70 escolas públicas do Rio Grande do Norte, aconteceu nesta quarta-feira, resultado da parceria entre o Instituto C&A com o Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), a Secretaria de Estado de Educação e Cultura do RN (SEEC) e agora as secretarias municipais de Educação de Natal e Parnamirim,

 

Pólos

Serão 12 polos na capital potiguar e três em Parnamirim, e irão desenvolver projetos coletivos de inventivo à leitura entre crianças e jovens de suas regiões. O trabalho faz parte do programa Prazer em Ler, criado pelo Instituto C&A, que formou este ano outros 14 polos de leitura em todo o país, reunindo 73 organizações sociais escolhidas por meio de edital lançado no ano passado.

 

As instituições escolares foram organizadas, após mapeamento, em 15 pólos, sendo 12 na capital potiguar e três em Parnamirim. A organização se deu a partir das 70 escolas estaduais dos dois municípios que já integravam o projeto, agregando as municipais por proximidade geográfica e adesão. Com a extensão à rede municipal, a expectativa é de que o número de escolas atendidas pela iniciativa duplique neste ano. “O papel da ONG não é universalizar uma ação, mas, através de parcerias, realizar ações localizadas e, a partir desta experiência dizer se funciona e como funciona o que foi feito. Depois, cabe ao poder público absorver como política pública”, observa Cláudia Santa Rosa, coordenadora das ações de leitura do IDE.