O mês de junho de 2017 completa 35 anos que ocorreu a descoberta do vírus HIV. A Secretária Municipal de Saúde (SMS) promove, por intermédio do Serviço de Assistência Especializado em HIV/Aids e Hepatites virais (SAE), uma proposta de tratamento e orientação contra a Infecção Sexualmente transmissível da Aids. O SAE funciona no Centro Integrado de Especialidades Leste 2 (CEI LESTE 2), no bairro do Alecrim.
Criado em abril de 2011, o SAE tem o intuito de promover o atendimento às infecções de AIDS e Hepatites virais. Atualmente o serviço conta com cerca de 1.700 usuários cadastrados, que são atendidos por uma equipe multidisciplinar formada por médicos, nutricionista, técnicos em enfermagem, psicólogos, farmacêuticos entre outros profissionais, com treinamento em atendimento específico para os usuários do SAE.
Dentro do atendimento aos usuários, existe a necessidade de orientação dos pacientes, principalmente sobre a medicação a ser utilizada e seus efeitos colaterais, uso do preservativo, educação sobre as formas de infecção e reinfecção, o tratamento e conversas com o psicólogo objetivando lidar de maneira saudável com a infecção.

Desde 2014 a SMS promove o treinamento de todos os técnicos atuantes nas unidades básicas para realização do teste rápido, com isso o SAE planeja disponibilizar, ainda esse ano, a abertura de testes rápidos para Sífilis, HIV e hepatites virais para toda a população uma vez por semana dentro da unidade.

Suriandia Camilo, técnica em enfermagem do serviço, destaca a importância do trabalho realizado. “O ministério da saúde idealiza o objetivo 90/90/90, isso é, 90% da população testada pelo teste rápido, detectada e com o tratamento adequado para aqueles que tiveram a infecção detectada positivamente. Nos espelhamos nessa meta para que possamos disponibilizar o melhor tratamento possível para a população, chegando à carga média detectável de 96% dos usuários, limitando a possibilidade de infecção para 4%, de acordo com a idealização da OMS”.

Os usuários do serviço dispõem ainda de palestras promovidas por diversos grupos, consultas de enfermagem, orientação, distribuição da medicação e um programa de distribuição de leite para aquelas mães infectadas que não podem amamentar seus filhos até os 6 meses de idade, mantendo-as em observação até 1 ano e 6 meses de idade para garantir que não haverá infecção.