O potiguar Cláudio Richardson, 32 anos, ainda comemora o hexacampeonato da Copa Brasil Caixa de Marcha, na prova de 50 quilômetros, conquistado na cidade de Timbó (SC), no último fim de semana. O atleta de Currais Novos agradeceu o importante patrocínio da Prefeitura do Natal, através de ação da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel).
"Estou contente com toda a repercussão após a minha vitória na Copa Brasil. Esta conquista é importante para divulgar ainda mais a marcha atlética na região Nordeste", comentou o campeão, reforçando o incentivo da Sejel na aquisição das passagens aéreas. "Se a Prefeitura de Natal não tivesse dado essa força, eu não teria viajado".
"Através de uma reportagem da Band Natal, tomamos conhecimento da possível ausência de Cláudio Richardson na Copa Brasil por falta de patrocínio para a viagem. Ficamos sensibilizados e mobilizamos nossa equipe em busca deste apoio. Conseguimos e hoje comemoramos com ele este feito fantástico para o nosso esporte", declarou o secretário de Esporte, Tertuliano Pinheiro.
Campeão da Copa Brasil em 2000, 2001, 2002, 2003, 2009 e 2010, Cláudio Richardson já tem um novo desafio agendado: a Copa do Mundo de Marcha, que será disputada em Chihuahua, no México, nos dias 16 e 17 de maio. "Eu havia conseguido o índice técnico na Copa Brasil do ano passado", lembrou.
"A Sejel está buscando parceiros para que o nosso campeão possa ter o material esportivo adequado e suplementos alimentares", afirmou Tertuliano Pinheiro, referindo-se a parceiros como as empresas Sport Master e Drogaria Santa Fé.
Rotina
Disciplinado, o atleta potiguar mantém uma dura rotina de treinamentos em Currais Novos. "Treino pela manhã e à tarde. São em média 40 quilômetros por dia", conta Cláudio, que, para se manter e poder competir, ainda trabalha como cabeleireiro no salão da esposa, além de atender em domicílio.
Richardson ainda revelou uma curiosidade referente à marcha atlética. "Segundo os fisiologistas, um quilômetro marchando é equivalente a três correndo. Então, o esforço é como se eu corresse 150 quilômetros. Mas, como já disputei muitas provas de 50 quilômetros, estou mais resistente, apesar de ser muito desgastante e de sempre terminar com o corpo todo dolorido", finaliza.