A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança abriu suas portas à população no último dia 6 de janeiro, oferecendo neste primeiro momento serviços de clínica médica e urgência odontológica, em regime de 24h. A previsão é que nos próximos seis meses a unidade funcione plenamente, com a entrada de profissionais nas escalas de pediatria e ortopedia.

A UPA Esperança deveria ter entrado em funcionamento em 2010, mas problemas na gestão anterior dificultaram a implantação da unidade. Segundo o secretário municipal de Saúde, Cipriano Vasconcelos, para que o serviço não demorasse mais a ser ofertado à população a atual gestão municipal optou em abrir a UPA sem todas as especialidades médicas previstas.

O secretário adiantou que, neste momento, a prioridade é ofertar atendimento de urgência pediátrica na UPA de Pajuçara, já que o Centro de Referência Infantil Dra. Sandra Celeste cobre o outro lado da cidade.

“Acreditamos que em três meses teremos escalas na pediatria da UPA Pajuçara e Esperança e, no máximo em seis meses, a nova UPA estará ofertando serviços de ortopedia”, disse Cipriano Maia, ressaltando que o maior problema é a falta de profissionais para contratação.

A nova UPA conta com uma sala de classificação de risco, seis ambulatórios médicos (dos quais apenas três de clinica medica estão funcionando), um laboratório de exames clínicos, uma sala de coleta e uma sala de odontologia de urgência. Abriu com 15 leitos, sendo oito leitos de observação para adultos, um em cada uma das duas salas para doenças infectocontagiosas e cinco leitos na sala de semi UTI.

Outros seis leitos estarão disponíveis, quando a pediatria estiver implantada. A UPA conta ainda com uma ambulância própria para transporte de pacientes, além da primeira base descentralizada do SAMU com duas unidades móveis de suporte básico.

Cipriano Maia fez uma alerta à população sobre o uso da UPA, enfatizando que os serviços básicos devem continuar a ser feitos na Unidade Básica, vez que a UPA deve atender apenas serviços de urgência e emergência de média e baixa complexidade, com prioridade para a população de Natal.

“Casos como febre alta, pressão alta, mal estar com vômitos, diarréias e dor aguda, por exemplo, serão atendidas na UPA, dentro de um processo de classificação de risco com prioridade para quem está em risco de vida e comprometimento de funções. As demais patologias devem esperar ou ser reorientados para as Unidades Básicas, onde o paciente deve ter o cuidado continuado no seu dia a dia”, explicou Cipriano.