O grupo de trabalho da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) reuniu-se com o secretário municipal de Economia de Belém (PA), João da Costa Filho, para discutir o projeto de padronização das 22 feiras de Natal. A reunião, que aconteceu na semana passada, também teve a presença do secretário adjunto da Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social (Semtas), Alcedo Borges de Melo Junior, para apresentar o projeto de qualificação dos feirantes e do consultor empresarial Frederico Alecrim.

“Quem já visitou a capital do Pará sabe que a cidade é conhecida por suas feiras, que mostram a grande diversidade de produtos naturais exclusivos da região, como o açaí. Por isso, a cidade tem a aplicação de um grande projeto de padronização desses espaços. Foi para mostrar esse trabalho que o secretário de Economia visitou a Semsur”, destacou o adjunto Flávio Fonseca.

A proposta é estudar a padronização de feiras livres bem sucedidas para fomentar o melhor projeto para a capital potiguar. “A ideia da Secretaria é transformar as feiras locais em referência de padronização”, complementou Flávio Fonseca.

Várias melhorias estão sendo planejadas pelo grupo de trabalho da Semsur. Uma delas é o projeto de desenvolvimento das novas bancas, que serão fabricadas em fibra de vidro, um material mais resistente, higiênico e esteticamente adequado. Outra iniciativa é a criação de uma unidade de atendimento da Semsur em cada espaço, para o apoio administrativo.

A Semsur deu início no mês de julho ao recadastramento dos feirantes. O objetivo desse trabalho é reunir informações detalhadas sobre o serviço oferecido e a quantidade de feirantes em atividade na cidade. Com isso, a Semsur pretende executar o reordenamento geral dos espaços dando início a esse projeto de padronização das feiras livres.

Além da Semtas que realizará o trabalho de capacitação dos feirantes, o Sebrae também entrará como parceiro para estimular a formalização dos trabalhadores, através do programa “Empreendedor Individual”. Nele, pequenos empreendedores de indústria, comércio e serviço, com receita bruta anual de até R$ 36 mil, já podem formalizar a atividade.