Foi realizado na manhã desta segunda-feira (04), o 2º Encontro de 2012 da Rede Potiguar de Escolas Leitoras. Gestores, parlamentares, diretores, coordenadores, mediadores de leitura das instituições que integram a rede e escritores foram reunidos na Câmara Municipal de Parnamirim para discutir a importância da leitura literária na educação.

A assessora pedagógica do Departamento de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME), Miriam Dantas de Araújo, convidou os presentes para a formação do Comitê Organizador do Plano Municipal de Leitura Literária nas Escolas – política de incentivo à prática da leitura.

Miriam Dantas lembrou alguns aspectos importantes desse tipo de reunião. “Há uma divulgação maior das ações promovidas nas escolas, inclusive, uma divulgação internacional, visto que o material exposto aqui vai para a internet”, pontua Miriam.

A secretária municipal de Educação de Parnamirim, Vandilma Maria de Oliveira, destacou a válida troca de experiências entre as duas cidades. “A educação é a expressão viva da cidadania, forma cidadãos críticos e participativos na sociedade”.

“Aqui somos capacitados e motivados para promover a leitura literária na escola pública”, afirma Maria Núbia Banza de Arruda, mediadora de leitura da Escola Municipal Santos Reis. “Mergulho literário” é o nome do principal projeto de leitura da escola, envolvendo ações, dentre elas, o pôr-do-sol e o lual literário, o coral vozes do mar, a quarta poética e o mar de poesia. Toda escola participa”, conta.

Um dos frutos dos encontros promovidos pela parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de Natal, a Rede Potiguar de Escolas Leitoras, o Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), o Governo do Estado, a Secretaria de Educação e Cultura de Parnamirim, a União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e o Instituto C&A é ter superado a marca das 10.000 assinaturas no Manifesto por um Rio Grande do Norte de Leitores.

A coordenadora do IDE, Cláudia Santa Rosa, afirma que o manifesto é uma orientação para nortear as discussões de políticas de leitura. “É um documento legítimo que é discutido desde 2010 nestes encontros”, disse.