Apenas cinco unidades da rede municipal de Natal estão com as atividades paralisadas


Apenas cinco unidades da rede municipal de Natal estão com as atividades paralisadas

Apenas um centro municipal de educação infantil (CMEI) e quatro escolas de ensino fundamental de Natal, de um total de 56 CMEI’s e 66 escolas, estavam com suas atividades paralisadas na manhã desta terça-feira, 10, de acordo com levantamento feito pela Secretaria Municipal de Educação. O secretário municipal de Educação Elias Nunes, que esta manhã deu prosseguimento à sua rotina de visitas às unidades, faz um apelo para que os profissionais voltem às salas de aula porque a Prefeitura vai cumprir o que ficou estabelecido na carta aberta da prefeita Micarla de Sousa aos educadores infantis e no ofício assinado por ele. “O que foi prometido será cumprido”, afirmou Elias Nunes.

Na carta, a prefeita garantiu a formação, até o dia 30 de abril, de uma comissão especial constituída pela Procuradoria Geral do Município, secretário municipal de Educação, Secretaria Municipal de Planejamento, Gabinete da Prefeita, Comissão de Educação da Câmara Municipal e representantes dos educadores infantis para estudar a otimização da carga horária, a viabilidade de contratação de um monitor por sala para ajudar nos cuidados com as crianças e estudo para a implantação de um plano de cargos, carreira e salários. Quanto a este último ponto, o secretário disse que a Educação aguarda um parecer até o dia 30 de abril.

No que diz respeito à reposição das perdas salariais acumuladas desde 1995 pelos professores de ensino fundamental, Elias Nunes solicita o prazo até 30 de junho para retomar a discussão. A partir de abril, a prefeitura irá repor 5% do total de 34% das perdas, além de 7% de correção salarial. “O município está com queda de arrecadação em função de medidas adotadas pelo governo federal, por causa da crise econômica, que têm reflexo direto no Fundo de Participação dos Municípios, o que inviabiliza a concessão de um percentual a mais de reposição das perdas para este semestre. Conforme já dissemos ao sindicato, a Prefeitura pede o prazo até 30 de junho para que possamos voltar a discutir dentro de um cenário econômico mais favorável”, explicou Elias Nunes.

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