A Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), representada pela diretora do Departamento de Proteção Social Especial (DPSE), Verônica
Dantas, participou entre os dias 28 de fevereiro e 1ª de março, em Brasília, do encontro com os coordenadores do projeto ViraVida, Sistema S (SEBRAE, SESC, SENAC, SEST, SENAT, SENAI e SESI) e demais parceiros do projeto. A Semtas foi a única representante da esfera pública a participar do encontro.

“O ViraVida promoveu esse momento para elaborar um Projeto de Avaliação dos impactos sociais que o ViraVida produz na população atendida, ou seja, pessoas vítimas da exploração sexual infanto-juvenil”, declara a diretora do DPSE. O encontro também foi momento para a realização de uma oficina para elaboração do Marco
Lógico do ViraVida.

O ViraVida é um projeto importante para a transformação social e de inclusão dos jovens e de suas famílias. Lançado em 2008 pelo SESI em parceira com a Fiern, o ViraVida tem o objetivo de resgatar jovens em situação de exploração sexual através da oferta de educação básica e profissionalizante. Desde 2009, o ViraVida passou a integrar os serviços sócio-assistenciais oferecidos pelas Semtas, como o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

“O encontro nos permitiu avaliar de forma mais concreta o trabalho desenvolvido na área social e os coordenadores do projeto elogiaram bastante as ações da Prefeitura do Natal. O trabalho que a Semtas vem desenvolvendo nos CREAS E CRAS está tendo reconhecimento nacional. Isso quer dizer que estamos oferecendo o que temos de melhor em serviços para o público que realmente precisa e tem o perfil do Projeto”, destaca Verônica Dantas.

A diretora do DPSE conta ainda que discutiu no encontro questões como implementação dos programas voltados para a drogadição, atendimento às famílias, e as ações de encaminhamento das vítimas e familiares ao mercado de trabalho.

Saiba mais ViraVida

A ideia inicial do Vira Vida foi desenvolvida a partir de pesquisa nacional que aponta mais de 900 municípios brasileiros atingidos por redes de exploração e tráfico de pessoas. A pesquisa mostrou também que a pobreza é um dos fatores que agravam o problema. Por isso, há uma ênfase na intermediação da contratação pelas empresas dos jovens que participarão dos cursos de qualificação profissional. Os participantes do projeto são contemplados com uma bolsa, vale-transporte, fardamento, lanche e material escolar. Também é feito acompanhamento psicossocial com as famílias dos beneficiados, por meio do Projeto de Apoio às Famílias.
O ViraVida promove atendimento psicológico, capacitação profissional e inserção no mundo do trabalho, gerando assim oportunidade efetiva de
mudança na vida de jovens entre 16 e 21 anos.