Baixo consumo de fibras, alimentação inadequada, sobrepeso e baixa frequência de atividades físicas. Todos esses fatores podem contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis que afetam boa parte da população, inclusive profissionais da saúde que não reservam parte do seu dia para cuidarem de si próprios.

A conclusão faz parte de um estudo desenvolvido pela nutricionista, Rosângela Sandra Ferreira, servidora da Unidade de Saúde de Pajuçara, que pesquisou de janeiro a junho de 2009, 15 agentes comunitários de saúde da unidade, utilizando a consulta individualizada; avaliação antropométrica; (avaliação de peso, altura – que indica o índice de massa corpórea - IMC), avaliação bioquímica – dosagem de glicemia, colesterol e triglicerídeos, além de questionário para saber como está a alimentação, baseado no guia alimentar do Ministério da Saúde.

“A pesquisa avaliou o estado nutricional dos agentes comunitários. O que é de fundamental importância na identificação precoce dos fatores de risco para das doenças crônicas não transmissíveis e na busca de estratégia que visem a prevenção e controle desses fatores”, destacou Rosângela.

A conclusão do trabalho detectou que a população em estudo apresenta-se  vulnerável ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, já que 73% dos pesquisados não praticava atividade física, demonstrando a necessidade de um de um trabalho educativo para uma melhor qualidade de vida.

“Realizamos ações educativas com a prática de atividade física, palestras incentivando hábitos saudáveis e alimentação adequada”, explicou Rosângela.

O trabalho “Perfil Nutricional” será apresentado agora no Congresso Internacional de Nutrição, longevidade e qualidade de Vida no Centro de Convenções e em São Paulo no dia 1º de outubro.