“Quem aprende é um herói porque todos temos dificuldades de aprendizagem”. Este será o tema da palestra que a doutora em Educação e ex deputada federal Esther Grossi ministrará na próxima quinta-feira, 22, às 19h, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluísio Alves (Cemure). A palestra é aberta a todos os professores da rede municipal.

Esther Grossi está em Natal desde ontem e permanecerá até a próxima sexta-feira, 23, ministrando curso de formação para professores de Natal, de várias cidades do RN e também da Paraíba.

Com o Curso de Capacitação para Correção do Fluxo Escolar na Alfabetização Esther Grossi já esteve em mais de 300 cidades de todas as partes do País, disseminando uma metodologia inovadora.

Sobre Esther Grossi

Graduada em Matemática, Esther tem mestrado pela Sorbonne, em Paris. Em 1970, com mais 49 professores de Porto Alegre, fundou o Grupo de Estudos Sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa), tornando-se uma liderança na busca de soluções aos grandes problemas da escola pública brasileira. Desde abril de 2002, Grossi coordena, em Porto Alegre, o projeto O prazer de ler e escrever de verdade, realizado pelas ONGs Geempa e Themis, com recursos do Ministério da Educação, e que objetiva a alfabetização de mil mulheres em três meses. Por sua proposta inovadora, a realização do projeto está sendo especialmente acompanhada pela Unesco e pelo Unicef.

Durante sua gestão como secretária de Educação de Porto Alegr,e de 1989 a 1992, a C]capital foi escolhida pelo Unicef como uma das experiências melhores sucedidas na área pedagógica. Atualmente, realiza pesquisas sobre ensino e aprendizado. Entre suas realizações, destaca-se o trabalho de alfabetização na Vila Santo Operário, na periferia de Porto Alegre.

Autora dos livros: A coragem de mudar em educação (Petrópolis: Vozes, 2000), Por que ainda há quem não aprende? - A política (São Paulo: Paz e Terra, 2004) e Como areia no alicerce – Os ciclos escolares (São Paulo: Paz e Terra, 2004). Conhecida por pintar seus cabelos de várias cores, Esther Grossi afirma que é mais fácil trocar a cor das madeixas do que mudar a educação e a política.