Professores de Natal recebem os melhores salários da Educação


Professores de Natal recebem os melhores salários da Educação

Com 20 horas semanais educadores ganham a maior hora aula da capital potiguar

 

O valor do trabalho desenvolvido por um educador é inestimável, principalmente por todo o seu processo de formação, que é contínuo, e de sua dedicação na preparação de crianças e adolescente para se transformarem em cidadãos. Esse reconhecimento pode ocorrer de várias formas e, a Prefeitura Municipal do Natal, busca remunerar esse profissional da melhor forma possível.

 

Atualmente, o salário base médio de um educador na rede municipal de ensino com carga horária 20 horas é de R$ 1.335,06, com sua hora aula estimada em R$ 13,35. Esse valor é superior ao pago pelas redes estadual e privada do Rio Grande do Norte, ficando os professores da rede estadual de ensino, com um salário base médio de 944,08 e da rede privada variando entre 1.254,94, e hora aula de R$ 10,86 para professores do 6º ano 9º ano.

Além disso, o professor da rede municipal de ensino é o único profissional da educação a trabalhar 20 horas semanais, tendo a rede estadual fixada sua jornada em 30h e a rede privada em 26h25. “Fizemos uma equivalência salarial levando em conta a carga horária e o salário pago por cada rede. O resultado obtido é esse que está sendo divulgado”, explicou o diretor da Assessoria de Planejamento e Avaliação (APA) da SME, professor Emerson de Oliveira Capistrano.

 

Nos casos dos professores de disciplinas específicas, como inglês, o educador é remunerado de acordo com o seu contrato e não apenas pelas aulas ministradas. Ou seja, não há variação salarial para esses professores, que ministram aulas nas turmas do 6º ou 9º anos do ensino fundamental, diferentemente do que ocorre nas escolas particulares, onde o professor recebe por aula ministrada.

 

Ainda de acordo com professor Emerson, a rede municipal de ensino conta hoje com 3.688 educadores distribuídos em quatro níveis. Os professores podem estar enquadrados como: nível um (N1) que equivale à formação em curso superior de licenciatura plena, com habilitação específica para o magistério da educação básica; nível dois (N2) que se refere ao profissional de nível superior com licenciatura plena e habilitação específica para o magistério da educação básica e diploma de pós-graduação na área de educação, em nível de especialização mestrado e doutorado. Para cada profissional, tendo como base seu tempo de trabalho, há um acréscimo salarial, podendo o salário de um professor N2 variar entre R$ 1.245,77 e R$ 2.465,43, para 20 horas de jornada, e de R$ 2.491,52 e R$ 4.930,85, para uma jornada de 40 horas.

Há ainda os níveis especiais, sendo NE1 e NE2, abrangendo os professores do magistério, com formação de nível médio e com habilitação em licenciatura curta, respectivamente. No entanto esse dois níveis de enquadramento estão em processo de extinção, como orienta o Plano de Carreira do Magistério Municipal, implementado em 2004. “Temos apenas 87 professores enquadrados nos níveis especiais, e eles estão em processo de migração para os outros níveis”, finalizou o diretor da APA.

 

Essa mudança de nível está ocorrendo através dos diversos programas e qualificação constante desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação, através de convênios com as universidades locais, para a promoção de cursos e abertura de vagas nos cursos de licenciaturas.

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