A estudante Rayane Gabrielly Souza da Silva, de 13 anos, da Escola Municipal Vereador José Sotero, foi classificada em 3º lugar na etapa regional do Concurso Internacional de Cartas para estudantes de escolas públicas, promovido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios).
Apaixonada pelo universo da leitura, a estudante sempre se destaca na disciplina de Língua Portuguesa. Aplicada e bastante dedicada aos estudos, a filha da feirante Gildene Maria da Silva e do desempregado José Wilson Souza da Silva, costuma receber elogios de todos os professores pelo desempenho e dedicação aos estudos.
De acordo com o professor de Língua Portuguesa, Wesley Pedroza, o concurso permitia que cada escola selecionasse apenas duas cartas. “Foi necessário fazer um concurso interno com todos os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental, e Rayanne foi a primeira colocada com o tema Refugiados”.
Para concorrer ao concurso interno, a estudante conta que passou o final de semana lendo sobre o assunto que escolheu discorrer. “Passei o fim de semana todo estudando sobre o tema. O professor disse que deveria ser sobre algum problema de ordem mundial, e como esse assunto – os refugiados – mexeu comigo desde o início da repercussão, decidi escrever sobre ele. Mas, confesso que foi uma surpresa quando ele falou que eu fui o 1º lugar na seletiva da escola”.
Para Rayane, a surpresa foi ainda maior quando a carta que escreveu passou na primeira etapa do concurso, que foi a seletiva em sala de aula. “Eu sempre gostei mais de ler ao invés de escrever. Não que eu não goste, porém, minha paixão é viajar pelo universo da leitura. Quando soube que havia passado, foi muita alegria, principalmente para minha mãe. Ela é feirante e saiu contando para todos que eu estava concorrendo em um concurso com dimensão internacional”.
Feliz com o resultado alcançado pela aluna, o professor Wesley Pedroza ressalta quanto é gratificante acompanhar o interesse dos adolescentes em atividades como estas. “A gente trabalha diariamente com adolescente e percebemos que a leitura e a escrita hoje são tarefas muito difíceis para desenvolver os jovens que estão embebecidos de mídia e redes sociais. Então, quando se tem um resultado alcançado a partir de um trabalho realizado em sala de aula, é realmente gratificante”.