Alunos da Escola Municipal Irmã Arcângela vivenciaram um dia diferente na última sexta-feira (09). Cerca de 50 estudantes participaram de uma aula de campo dentro do projeto “O Santuário Ecológico de Pipa: o homem trabalhando em harmonia com a natureza pensando globalmente e atuando em nível local”.
O projeto é desenvolvido na escola há 15 anos, com alunos do 9º ano do Ensino Fundamenta, pela professora de Língua Inglesa, Silvia Santos Sorensen, com o objetivo de conscientizar sobre a importância da preservação ambiental e da interferência incorreta do homem que prejudica o equilíbrio ecológico do planeta, além do cuidado com espécies em extinção.
O projeto vai muito além da visita ao Santuário Ecológico, pois também conta com o estudo e envolvimento de outras disciplinas, como História, Ciências, Língua Portuguesa e Religião. O surgimento do parque e a importância para a população, biodiversidade e ecossistema integram fazem parte das ações do projeto.
Os alunos estudam todos esses temas e antes de iniciarem a trilha, fazem uma breve apresentação da reserva ambiental para os demais alunos. As apresentações são realizadas em dois idiomas: português e inglês.
Nessa edição os alunos conheceram a trilha “Caminho da Jibóia” e tiveram a experiência de realizarem o percurso observando saguis e as falésias da praia do Madeiro.
Para a estudante, Eliza Aguiar, de 14 anos, a visita ao santuário vai além do passeio. “A gente desde criança aprende a preservar a natureza. Mas, vendo tudo isso de perto, o desejo de cuidar e proteger a fauna e a flora só aumenta”. Já para Janiele Silva, de 16 anos, a experiência foi singular. “Aprender vivenciando de perto é muito gratificante. A gente entende melhor a importância do cuidado a natureza”.
De acordo com a professora idealizadora do projeto, Silvia Santos, o projeto ressalta a importância da participação individual e coletiva no cuidado com o meio ambiente. “O projeto pretende ampliar a consciência ecológica em relação ao santuário e a preservação da biodiversidade lá existente”.
Silvia Santos disse ainda que, após a aula de campo os alunos fazem uma atividade individual, na qual apontam observações das vivências durante a trilha. “São feitos relatórios da viagem, estudos e apresentações de cada disciplina ministrada em sala de aula”.