“É impossível aprender sem viver”. É com esse pensamento que a professora Thania Garret, elaborou o projeto de educação infantil “Ciência Ativa”, voltado aos alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Professora Carmem Reis. Na tarde da quarta-feira (23), os alunos vivenciaram uma série de experiências científicas para colocarem em prática todo o aprendizado. Para a professora “todo ensino em educação infantil precisa está muito no concreto, em especial as ciências”, considerando a faixa etária das crianças.
O projeto “Ciência Ativa” surgiu a partir da existência de outro, chamado “Meu Autor”, em que os alunos escolheram pesquisar a obra da escritora Tatiana Belinky “A Cesta de Dona Maricota”, que trata a questão da alimentação saudável.
Durante a execução do projeto as atividades desenvolvidas foram voltadas aos cuidados com a alimentação na escola e também na família. Para a professora Thania, é preciso tratar de questões como a importância de lavar bem os alimentos por causa dos riscos causados pelas bactérias, por isso, a importância do projeto “Ciência Ativa”, facilitando o entendimento das crianças no universo das bactérias.
O projeto “Ciência Ativa” foi realizado em parceria com a Escola de Ciência e Tecnologia (EC&T) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e foi vivenciado em duas etapas. Na primeira os alunos fizeram uma visita ao laboratório de química da EC&T onde conheceram os mais diversos tipos de bactérias e entenderam a importância de lavar bem as mãos e os alimentos.
Na segunda etapa do projeto, a técnica do laboratório, Patrícia Freire foi ao CMEI Carmem Reis e realizou diversas experiências com os alunos, deixando os pequenos atentos e de olhos bem abertos diante de tanta informação interessante.
A diretora pedagógica, Dalijane Marques destacou o encantamento das crianças ao manterem contato com o microscópio no laboratório da EC&T. “Eles ficaram impressionados. Identificaram muitas coisas que foram passadas em sala de aula. Observar toda felicidade deles é uma grande satisfação”, disse.
Responsável pelo projeto, a professora Thania Garret, destacou o interesse das crianças depois da realização dos experimentos científicos. “Eles já estão perguntando quando vai acontecer nossa próxima aula de ciências. Isso é muito gratificante, principalmente ao sabermos que estamos plantando uma semente e colhendo um retorno tão imediato”, pontuou.
Interessada no assunto, Ana Luíza Florêncio, de apenas seis anos, disse que aprendeu a fazer “experiência do vulcão”, mas que também prestou muita atenção na observação da professora, quando ela disse que “a larva é quente e perigosa e não se pode chegar perto”, contou.
A unidade de ensino funciona no bairro de Ponta Negra, Zona Sul de Natal e atende crianças com idades entre quatro e seis anos. Para a professora “todo ensino em educação infantil precisa está muito no concreto, em especial as ciências”, considerando a faixa etária das crianças.