Com o objetivo de zelar pela manutenção da saúde coletiva e oferecer melhores condições de vida à população natalense, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou nesta segunda-feira (13), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o primeiro Curso de Formação para Agentes de Endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do Município de Natal.

O trabalho dos novos profissionais da SMS está sendo desenvolvido sob a supervisão do órgão gestor e ministrado pelos servidores do Centro de Controle de Zoonoses. A turma é composta por 31 agentes de endemias, todos convocados no último concurso público.
O chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre Tavares, afirma que, por meio das capacitações, o profissional deverá estar apto a realizar e executar ações de controle ambiental, impactando de forma positiva na saúde das comunidades, além de prevenir doenças nas localidades atuarão. “Estamos intensificando as aulas teóricas com a finalidade de capacitar os agentes de combate às endemias para atuar na vigilância, controle de doenças, prevenção e promoção à saúde”, ressalta.

O conteúdo programado para esta semana contempla conceitos fundamentais sobre vigilância em saúde com enfoque nas zoonoses virais, territórios e riscos, além de temas como vigilância epidemiológica, arbovirose, esquistosomose, animais peçonhentos, leishmanioses, leptospirose e fatores de risco que estas doenças podem ocasionar.

De acordo com a técnica em vigilância epidemiológica, Juracir Alves de Lima, as aulas práticas terão início na próxima semana. “O trabalho operacional será realizado pelos instrutores do Centro de Controle de Zoonoses e terá foco no manuseio dos instrumentos utilizados para o desenvolvimento das atividades trabalhadas no dia a dia do profissional”, finaliza Juracir Alves.

De acordo com o secretário municipal de saúde, Luiz Roberto Fonseca, os convocados atuarão nos Distritos Sanitários Norte I e Norte II. A expectativa é que mais profissionais sejam solicitados, desta vez para atuarem nos demais distritos da capital. “Com isso, vamos conseguir sobrepor o déficit atual de agentes de saúde e de endemias, que é de aproximadamente 140 servidores”, explica Luiz Roberto Fonseca.