Portas Abertas para Inclusão tem aula inaugural


Portas Abertas para Inclusão tem aula inaugural
Crédito da imagem: Adrovando Claro

A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Setor de Cultura, Eventos e Desportos do Departamento de Ensino Fundamental (DEF), realizaram a aula inaugural do projeto “Portas Abertas para Inclusão” em parceria com Instituto Rodrigo Mendes. Participaram da aula 38 cursistas, incluindo professores de Educação Física da rede municipal, coordenadores e profissionais de Atendimento Especial ao Educando. A abertura do curso online de formação foi realizada em uma sala com conexão direta com São Paulo pela internet e projetada na louça digital do Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure). Toda parte teórica do curso vai funcionar neste sistema e vai seguir até o mês de junho com aulas presenciais sempre nas tardes das quartas-feiras.


O “Portas Abertas para Inclusão” está acontecendo em 15 municípios brasileiros, incluindo as cidades que sediaram no ano passado a Copa do Mundo. A assessora pedagógica Fernanda Carvalho, do Setor de Educação Especial, apresentou a primeira parte do encontro explicando como funcionava o curso, sempre com aula presencial online, apresentações de vídeos, condução dos módulos e do plano de aulas divididos em atividades na plataforma do Instituto, horários, orientações para os participantes sobre trabalhos em grupos e as anotações para tirar dúvidas sobre os projetos locais. Cada aluno recebeu uma pasta contendo bloco, caneta e pen drive.


A primeira das 16 aulas iniciou pontualmente às 14h, com apresentação da coordenadora Maria de Fátima Albuquerque, que fez uma explanação do curso de formação no contexto da inclusão, mediante o papel do Instituto Rodrigo Mendes e dos seus parceiros Fundação Barcelona e Unicef (Fundos das Nações Unidas para a Infância), que se uniram para um projeto de legado social com bons resultados. Essa iniciativa visa promover a inclusão de crianças e adolescentes com deficiência por meio do esporte escolar seguro e inclusivo. Ela citou ainda que o Brasil está sendo sede dos maiores eventos esportivos do planeta e o esporte faz parte da vida e do imaginário de crianças e adolescentes. “A prática de esporte seguro e inclusivo estimula a saúde e a aprendizagem, amplia o universo cultural e desenvolve as potencialidades, favorecendo o relacionamento social”, afirmou Maria de Fátima.


O representante do Unicef-Brasil, Gary Stahl, fez em seguida uma saudação aos cursistas e os coordenadores Luís Henrique e Aline Santos informaram como funcionava a plataforma Diversa, que será o ponto de apoio e desenvolvimento das etapas do curso. Essas etapas são formadas pela estruturação e mobilização, formação dos educadores, acompanhamentos de projetos e trocas de experiências e registros de boas práticas de educação inclusiva. O primeiro módulo teve como ministrante a professora Liliane Garcez, apresentando o tema “Princípios e dimensões da Educação Inclusiva”.


O professor João Pessoa, chefe do Setor de Cultura, Eventos e Desportos da SME, que faz a interlocução com o Instituto, explicou como funcionou a proposta realizada no ano passado com a Escola Municipal Luiz Maranhão. A unidade de ensino teve a inclusão de alunos autistas na prática de esporte. “Os professores trabalharam as regras do Badminton (um jogo que tem como objetivo rebater uma peteca com uma raquete) a partir da confecção do artefato esportivo até a atuação destes alunos nas competições da quadra. Essa é uma das situações que os professores participantes da formação vão examinar ao longo do curso como exemplo”, disse.


O professor João Pessoa disse ainda que após a etapa presencial, haverá os desenvolvimentos dos projetos nas escolas até novembro, para validação e certificação dos professores e demais técnicos participantes das secretarias de Educação e Saúde do município de Natal. 

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