Caravana da Saúde Escolar chega ao Alecrim


Caravana da Saúde Escolar chega ao Alecrim

O projeto Caravana da Saúde Escolar está em sua 7ª escola atendida. Esta semana, os trabalhos são na Escola Municipal Juvenal Lamartine, no bairro Alecrim, para que o maior número de alunos e professores receba as ações de saúde auditiva, visual e vocal.

A equipe chega à escola bem cedo, às 6h45min , antes do horário das aulas, para deixar tudo pronto para os exames e consultas que são realizados ao longo do dia. “Começamos bem cedo para organizar e testar material. Queremos dinamizar os atendimentos para atingir a demanda, mas com tranquilidade e cuidado”, explica a técnica de enfermagem, Alessandra Peixoto. A previsão é a de atender 315 alunos e 90 professores e funcionários nos três dias de visita da Caravana da Saúde Escolar.

O intuito da antecipação é o de também não estender as atividades para além da carga horária escolar de cada turno e, assim, não atrapallhar a corrida rotina dos professores ou atrasar a volta para casa dos alunos, que muitas vezes moram distante do local onde estudam.

Na escola Juvenal Lamartine era grande a expectativa de alunos e funcionários para a realização das consultas com os profissionais. “Hoje eu nem poderia vir à escola, ma fiz um esforço por causa do projeto. Vim por que é bom saber se está com algum problema de saúde”, explica a estudante Yasmin Leane do Nascimento Silva, de 16 anos.

Segundo diretora da escola Jeana Magalhães Oliveira a ansiedade gerada em relação ao projeto é devido ao fato de se tratar de um bairro muito carente, onde o acesso a esse tipo de serviços é muito restrito.

A dona de casa Teresa Cristina Pereira de Jesus conta que, para ela, o projeto chegou em boa hora ao bairro do alecrim . Há algum, queria levar seu filho, aluno da escola Juvenal Lamartine, para realização de exames e consultas médicas. Mas ainda não o tinha feito, porque atravessa um grave problema financeiro e no momento não teria condições de investir tempo e dinheiro com a saúde de sua família, mesmo sendo algo tão importante. “Na minha época não era assim, era tudo mais difícil. Hoje em dia tem até médico nas escolas”, diz a dona de casa entusiasmada.

“Se pararmos para ouvir os relatos de cada uma das mães aqui da escola, as histórias não serão diferentes. Todos precisam muito e por isso a importância também do trabalho de contrapartida realizado pelo Instituto Pedro Cavalcanti, em oferecer acompanhamento e cirurgias gratuitas para os casos mais graves”, completa a diretora.

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