O Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI) da Secretaria Municipal de Saúde - SMS Natal realiza de 15 a 19 uma semana de intensificação de multivacinação para crianças e adultos nas unidades dos cinco Distritos Sanitários. “A semana acontece nas unidades de saúde que ficaram descobertas no período da greve”, explicou a chefe do NAI, Solange Cruz.

Nos Distritos Sanitários Norte e Sul, as unidades funcionarão em horário corrido das 8h às 16h. No Norte I, funcionarão neste horário a Unidade da Estratégia da Saúde da Família (ESF) Pompéia, ESF África, ESF Gramoré e ESF José Sarney. No Distrito Norte II, a ESF Vale Dourado, ESF Potengi, ESF Santa Catarina e ESF Igapó. No Distrito Sanitário Sul é a Unidade Mista - UM Satélite, todas com horário corrido.

As unidades dos Distritos Sanitário Leste e Oeste também estão na semana de intensificação, porém no horário das 8h às 11h e das 13h30 às 16h.

“O Brasil é referência mundial no campo da vacinação e o Programa Nacional de imunizações conta com vacinas para a prevenção de mais de dez doenças infecciosas, sendo oferecidos gratuitamente à população brasileira. É por meio de estimativas da cobertura vacinal que o Ministério da Saúde acompanha a amplitude das ações de vacinação no país. Por isso A SMS está intensificando essa ação para manter a cidade com esse padrão de qualidade”, destacou Solange.

São consideradas doenças erradicadas do Brasil a febre amarela urbana desde 1942, a varíola desde 1973 e a poliomielite desde 1989. As doenças que são consideradas controladas pelo Ministério da Saúde são: sarampo, tétano neonatal, formas graves da tuberculose, difteria, tétano acidental e coqueluche.

Nos últimos anos, tem-se visto a implementação de ações de controle e vacinação para infecções pelo Haemophilus Influenza e tipo b, rubéola, síndrome da rubéola congênita, hepatite B e gastroenterites provocadas pelo rotavírus.

“Ainda que a nossa sociedade já possua uma cultura em que reconhece a importância da vacinação para crianças, as estatísticas apontam para um grande número de crianças sem vacinação, e que, por isso, representam um risco maior de adoecer”, acrescentou Solange.