Os cartões de crédito pré-pagos, uma modalidade recente de cartão, têm como principal característica a segurança e praticidade na hora das compras. Autorizados pelo Banco Central, em 2009, e regulamentado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, por meio da Medida Provisória, 615/2013, são uma boa alternativa para jovens que ainda não têm renda fixa. Assim, o cartão pode ser uma opção para os pais controlarem a mesada de seus filhos, estabelecendo limites de gastos e saques.

Similar ao cartão de débito – aceito em milhões de estabelecimentos no Brasil e vinculado a bandeira VISA e/ou MASTERCARD - pode ser utilizado para fazer compras, contratar serviços, além de realizar saques em caixas eletrônicos. Mas estas facilidades não são de graça, para utilizá-lo é necessário pagar taxas de adesão, mensalidade, recarga e saque. Em caso de perda ou roubo, a 2ª via é cobrada pelo banco emissor do cartão.

As compras não podem ser parceladas, pois por ser pré-pago, ele só faz compras à vista. O cartão não possui limite máximo de recarga e nem data de validade. Dessa forma, pode ser também uma boa opção para quem quer economizar ou até mesmo fazer uma “pequena poupança” e guardar o dinheiro para outras finalidades, já que não é necessário ter uma conta bancária para solicitar o cartão.

Os custos para aquisição do cartão pré-pago variam. Aconselha-se assim fazer uma pesquisa sobre todas as taxas cobradas que variam entre operadoras.

Veja abaixo os valores de cartões pré-pagos nacionais:

AcessoCard recarregável;
Cartão ACG;
Mundo Livre;
Ourocard Recarregável visa;
Bradesco pré-pago Visa Buxx;

Outro uso comum desse cartão é para viagem internacional, facilitando a vida dos consumidores que não gostam de levar dinheiro em viagens ao exterior. Atualmente, alguns bancos oferecem esse serviço. Você recarrega com o valor que desejar e este será convertido na moeda do país que vai visitar.

Para quem quer parcelar as compras, o cartão convencional se apresenta, nesse caso, como melhor opção, mas para adquiri-lo é necessário comprovar renda, ter nome limpo nos órgãos de proteção ao credito (SPC e SERASA), e ficar atento, evitando pagar o mínimo da fatura. Vale lembrar que hoje a taxa de juros dos cartões de crédito varia de 10% a 14%, fora os encargos, uma das mais altas praticadas no mercado.