A animação da segunda-feira de Carnaval também foi a marca da festa da folia nos cinco polos da capital montados pela prefeitura. Em Ponta Negra, a euforia dos foliões contagiou a todos na apresentação dos jovens do grupo Resistência Dalata, composto por 22 alunos e ex-alunos da Escola Municipal Josefa Botelho, e que usam tambores plásticos como instrumentos.

Segundo Marcos Vinicius, coordenador do grupo, ele nasceu da cisão com o Grupo Pau e Lata, há oito anos, e participa do carnaval do bairro de Ponta Negra há pelo menos trêsanos. O Resistência Dalata tem como objetivo ser uma atividade complementar, trabalhando a música como ferramenta de inclusão cultural e educacional. O trabalho tem contribuído decisivamente para a formação desses jovens.

“Durante as apresentações, são mostrados vários ritmos, como afoxé, coco de roda e de bambelô, ciranda, samba. A aceitação do público tem sido muito boa”, afirma orgulhoso, o professor.

E essa aceitação é comprovada nas palavras do químico e servidor público Paulo Roberto dos Santos: “Estou achando a idéia ótima. Gosto muito de música e de cultura, e o que estamos vendo aqui é mais que uma expressão da nossa cultura”, elogiou.

Um casal de mascarados, que preferiu não se identificar, também elogiou a iniciativa. “Estas ideias precisam ser mais incentivadas”, afirmou um dos mascarados em meio à empolgação.


Frevo nas ruas

Ainda em Ponta Negra, houve muito frevo, animado por uma bandinha, com uma multidão sendo arrastada ao som de antigas marchinhas desde o terminal dos ônibus, tomando as ruas em direção à orla marítima da Avenida Erivan França.

O prefeito em exercício, Edivan Martins, acompanhado do Rei Momo, da Rainha e Princesa do Frevo, também caiu na folia com centenas de animados foliões. “É muito importante a participação da prefeitura na promoção e realização dessas festas, uma forma manter viva a tradição dos antigos carnavais, onde a população pode brincar à vontade, fantasiada ou não, de maneira ordeira e sem violência”, afirmou Edivan.