Na manhã desta terça-feira (25), o secretário Municipal do Trabalho e Assistência Social, Adjuto Dias, esteve em reunião com o presidente do sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do RN, Etelvino Patrício, para tratar da implantação de uma Usina de reciclagem para a comunidade do Village de Prata, com o objetivo de transformar material não reciclável em energia, gerando produtos de valor agregado. 
 
De acordo com Adjuto Dias, a implantação de uma usina deste tipo no Município trará benefícios e também  ao mercado de trabalho. “Por exemplo, um ambiente ecologicamente adaptado às atuais necessidades, redução de custos com serviços de recolhimento de lixo, além de maior conscientização dos trabalhadores envolvidos neste processo e munícipes”, destaca.
 
A iniciativa se enquadra nas determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS - Lei n.º 12.305/2010) e observa a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final, ambientalmente adequada, dos rejeitos. 
 
A transformação em energia reduz a produção de chorume e a emissão de metano, poupando aterros sanitários, o que gera impacto positivo ao meio ambiente e aos cofres públicos, visto que a manutenção desses locais são um dos principais desafios das cidades em relação às questões ambientais.
 
 
Sustentabilidade
Devido ao excesso de lixo gerado diariamente no mundo, a reciclagem vem se tornado uma atitude indispensável para a manutenção da saúde das pessoas e também do planeta. Além de favorecer uma atividade rentável gerando novos empregos, a reciclagem reduz a quantidade de resíduos (lixo não reciclável) enviados para aterros sanitários ou depósitos de lixo, prolongando a vida útil desses locais. 
 
Segundo os dados de um estudo realizado pela Associação Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), o Brasil produz mais de 240 mil toneladas de lixo por dia, dos quais 45% é reciclável. No entanto, o país recicla apenas 2% do lixo urbano produzido.
 
“Há mais resíduos recicláveis do que não recicláveis. É importante que a comunidade participe da coleta seletiva e de toda ação que contribua para uma melhor sustentabilidade. O material reciclável é muito importante e o que não é reciclável precisa ser transformado em energia e gerar emprego e renda. Não podemos mais enterrar essa oportunidade” frisa o secretário da Semtas, Adjuto Dias.