Escolas de samba desfilam em acirrada disputa pelo título


Escolas de samba desfilam em acirrada disputa pelo título

O terceiro e último dia de desfile das escolas de samba do grupo A, na noite de segunda feira, na passarela do samba do bairro da Ribeira, foi marcado pela rivalidade pelo título de campeã e muita empolgação do público e dos carnavalescos.

A noite foi aberta com a apresentação da Escola de Samba Em Cima da Hora, que trouxe como enredo “Monte Alegre – Cidade festeira com graça e alegria, que faz desse carnaval a verdadeira folia”, uma homenagem à cidade do agreste potiguar, rica por sua cultura.

Depois foi a vez da Escola Acadêmicos do Morro, de Mãe Luiza, trazer para a avenida a história da parteira que dá nome ao bairro. Figuras ilustres como o Padre Sabino, o poeta Grilo, a Casa do Bem, entidade mantida pelo jornalista Flávio Resende, foram alguns dos bons exemplos de iniciativa mostrados pela escola.

A Malandros do Samba, vice campeã do ano passado, trouxe como samba enredo: “De Papari para o carnaval de Natal”, uma homenagem ao carnavalesco e ex-presidente da Liga das Escolas de Samba, Evaldo, falecido ano passado. Durante o desfile, muita emoção na avenida de todos que por anos e anos conviveram com o homenageado.

O público ainda pôde assistir às apresentações das escolas Imperatriz Alecrinense e Balanço do Morro, esta última que luta pelo bicampeonato. O desfile empolgou a todos que ensaiaram o grito de “bicampeã, bicampeã”.

O prefeito em exercício, vereador Edivan Martins, ao assistir os desfiles, lembrou que é um apaixonado por samba, e que em sua infância, no bairro das Quintas, desfilou e sagrou-se seis vezes campeão pela Escola Imperadores do Samba.


Tem gari no samba


Mas a noite não foi só de trabalho para a servidora pública e funcionária da Urbana Ana Cristina da Silva. A universitária, que trabalha na empresa há quatro anos e seis meses, dos quais três desfilando no carnaval de Natal pela Malandros do Samba.

Cristina iniciou a noite de trabalho já como muito samba no pé. Após a passagem das escolas. Ela entraria com a equipe da limpeza, que passa varrendo o corredor da folia e aproveitando o samba enredo que ainda ecoa na avenida. “É algo que faço com muito amor, porque amo sambar”, afirma e empolgada sambista.

Feita a primeira parte do trabalho, é hora de pedir licença ao chefe e fazer a transformação. Em poucos instantes, com a ajuda das companheiras de trabalho, ela vira um dos destaques da Malandros do Samba.

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