Simpósio sobre hanseníase esclarece a importância do diagnóstico precoce


Simpósio sobre hanseníase esclarece a importância do diagnóstico precoce



Teve início na manhã desta sexta-feira (30) o Simpósio e o III Curso de Clínica em Hanseníase, cujo tema é “Hanseníase na Atenção Básica: Fortalecendo o Compromisso Profissional”. O evento acontece no auditório da Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (FARN), e nesta manhã reuniu cerca de 200 estudantes de Enfermagem e profissionais de saúde para discussão sobre o tratamento, prevenção e diagnóstico precoce da doença na cidade do Natal.

Foi abordado o tema da situação da hanseníase em Natal e no estado do Rio Grande do Norte, pela enfermeira do Hospital Onofre Lopes, Cléa Moreno e também sobre o diagnóstico da hanseníase, pelo médico do Hospital Giselda Trigueiro, Dr. Maurício Lisboa.

Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Hanseníase da SMS, Joseneide Pessoa, esse é o 5º ano da realização do projeto, que vem mostrar a importância do diagnóstico precoce da doença. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, mais fácil será a cura. Se não for tratada, a hanseníase evolui, causando deformidades e seqüelas. Um dos sintomas mais conhecido é a presença de manchas na pele, seguidas de dormências. Ao perceber isso, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais perto de sua casa ou mesmo um dos dois hospitais de referência na capital, que são o Giselda Trigueiro e o Onofre Lopes, onde será feito o diagnóstico”, destacou.

Ainda de acordo com a coordenadora, será realizada nas duas primeiras semanas de novembro uma campanha para alertar a população sobre como prevenir, diagnosticar e tratar a doença por meio dos profissionais de saúde. “Temos 81 casos da doença em Natal, dos quais 18 casos estão sendo tratados no hospital Onofre Lopes e o restante no Giselda Trigueiro. Iremos realizar junto com as unidades de saúde do Distrito Sanitário Leste, Sul e Norte uma campanha com os enfermeiros e agentes de saúde, que desenvolverão atividades de campo nas comunidades destes distritos, alertando à população sobre a doença e buscando encontrar pessoas que tenham manchas na pele para realizarem o tratamento. O Distrito Oeste não participará da campanha, pois as unidades de saúde desta região já se encontram habilitadas para diagnosticar e tratar a hanseníase”, disse.

A estudante do 4º ano do curso de Enfermagem da FARN, Viviane Felipe, comentou a importância de participar do evento. “É muito importante aprender mais sobre esta doença que ainda atinge muitas pessoas, assim ficamos mais esclarecidos quando formos fazer o diagnóstico nos pacientes”, disse a universitária.

Segundo a também estudante de Enfermagem Emanuele Belchior, “quanto mais informadas as pessoas estiverem sobre essa doença, menos preconceito os paciente portadores da doença sofrerão, pois a hanseníase ainda é vista com muito preconceito e os doentes sofrem muito com isso. Quanto mais se esclarece sobre um assunto mais ele é aceito”, comentou.

Dando continuidade ao Simpósio, na programação da tarde desta sexta (30) serão realizadas mesas redondas, com abordagem na importância do profissional e da equipe de trabalho para controlar a hanseníase, diabetes, dentre outros temas.

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