Semdes oferece curso para formação de conselhos de segurança pública


Semdes oferece curso para formação de conselhos de segurança pública

Objetivo foi de capacitar líderes comunitários dispostos a atuar junto aos órgãos de segurança pública e defesa social a fim de implantar os conselhos

Dando continuidade às ações iniciadas no primeiro fórum do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) ofereceu durante toda a sexta-feira (11) um curso de capacitação dos membros da comissão de formação dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (CCSP). O objetivo de foi capacitar líderes comunitários dispostos a atuar junto aos órgãos de segurança pública e defesa social a fim de implantar os conselhos e desenvolver de forma ativa a participação da sociedade civil perante os mecanismos de enfrentamento ao crime e manutenção da segurança.


O curso contou com as palestras do secretário titular da Semdes, Carlos Paiva; da nova secretária adjunta da secretaria, Ana Cláudia Bezerra; do comandante-geral da Guarda Municipal de Natal (GMN), Edivan Bezerra Costa; além do secretário executivo do Gabinete de Gestão Integrada Estadual, tenente-coronel PM Jânio Marinho da Silva. Representantes de vários bairros de todas as zonas da capital estiveram presentes e tiveram oportunidade de debater sobre os problemas de suas comunidades e aprender como podem atuar ao lado dos mecanismos de defesa social na busca por uma maior sensação de segurança pública.


Para o secretário Carlos Paiva, a GMN será de fundamental importância na relação entre sociedade civil e poder executiva, pois “se alinha na nova matriz de segurança pública existente hoje em todo o Brasil”, que prega, dentre outras coisas, que o agente de defesa social deve interagir e conhecer a comunidade em que trabalha, identificando os problemas relacionados direta ou indiretamente à segurança e ouvindo da própria comunidade sugestão de como melhorar a qualidade de vida em cada localidade.


“A gente não consegue mais fazer segurança pública hoje em dia sem a participação social”, disse Carlos Paiva em sua palestra inicial. Ele ressaltou a importância da participação das pessoas das comunidades, sejam de organizações comunitárias ou não. O comandante da GMN reforçou o discurso do secretário da Semdes e disse que é preciso parar de pensar em segurança como a relação entre polícia e bandido. “Temos que tratar disso levando-se em conta um leque de coisas, como saúde, educação, emprego e qualidade de vida”, disse. Segundo ele, é preciso que a comunidade disponha de mecanismos sociais em pleno funcionamento para que se tenha uma diminuição da marginalidade e dos problemas de segurança na capital potiguar.

Institucionalização
Para a secretária adjunta da Semdes, Ana Cláudia Bezerra, o mais importante é que os Conselhos Comunitários de Segurança Pública sejam institucionalizados. “Nós queremos que isso passe a ser uma política de Estado, não de governo”, disse. “Estamos passando por um processo lento e gradativo para institucionalizar esse projeto para que em um outro governo ele não sofra nenhuma mudança”, salientou .

Para o tenente-coronel PM Jânio Marinho da Silva, o mais importante é que a sociedade continue buscando ser parceira na busca pela segurança pública e não deixe mais que os mecanismos de defesa social tenham suas decisões afastadas da sociedade, que é quem vivencia o problema. “Quem melhor conhece os problemas de cada comunidade não é a polícia, mas sim a própria comunidade”, disse. O secretário do GGIE também ressaltou a importância da interação entre os GGI municipal e estadual e afirmou que o principal compromisso do gabinete é priorizar ações de polícia comunitária em todo o Rio Grande do Norte.

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