Parceria SME-Natal e UFRN promove formação para os professores da Educação Especial


Parceria SME-Natal e UFRN promove formação para os professores da Educação Especial
Curso de formação foi realizado de forma online e atingiu cerca de 600 pessoas
Foto: Adrovando Claro/SME

Com o tema “A elaboração de conceitos na teoria histórico-cultural de Vigotski: possibilidades de construção de práticas inclusivas na escola regular” e palestra da professora doutora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Anna Maria Lunardi Padilha, a Secretaria Municipal de Educação de Natal realizou a formação continuada para os professores da Educação Especial da Rede Municipal, na noite da terça-feira (26). O evento online, por meio da plataforma digital do YouTube, contou com um público de 600 pessoas.    

 
A formação foi mediada pela assessora pedagógica Tereza Cristina Bezerra, do Setor de Educação Especial da SME, que definiu entre os objetivos da palestra o processo da educação de crianças, jovens e adultos a partir da perspectiva inclusiva e a reflexão sobre o papel das práticas pedagógicas nos conceitos e concepção da Educação Especial.  

 
A palestrante Anna Maria Lunardi Padilha iniciou sua fala destacando as palavras do Lev Semionovitch Vigotski, que foi um psicólogo, proponente da psicologia cultural-histórica, dizendo que “Nós nos tornamos nós mesmos, através dos outros e nos constituímos nas relações humanas que o ensino promove no desenvolvimento da sociedade”. Ressaltou ainda que a formação docente e de profissionais da educação na perspectiva da inclusão, é um trabalho coletivo da escola, do município e do Estado.  

 
A professora da UFRN destacou que o ensino desenvolvente tem relação com determinada teoria de desenvolvimento, aprendizado e deficiência; promove o desenvolvimento das funções psíquicas superiores ou culturais e supera, ultrapassa, avança em relação ao cotidiano dos alunos. Também abordou temas como as barreiras e limites impostos para a inserção cultural dos alunos com e sem deficiência diante da descontextualização e o trabalho não colaborativo com a sala regular.

 
“Não são dons naturais, não cai do céu, falar, ler, escrever, calcular, memorizar, ter atenção, imaginação e pensar, elaborar conceitos, dominar à vontade, não são dons naturais, não nasce com a gente, depende das relações de ensino que são estabelecidas desde o nascimento”, afirmou a professora.

 
Anna Maria Lunardi Padilha ainda apontou que o caminho pedagógico alternativo é uma busca para compensar a deficiência e conduzir a um novo equilíbrio que por acaso a deficiência fez se romper e já começa a entrar no papel específico da educação, encaminhando fatores alternativos para que tenham possibilidade de conhecer o que a escola tem para ensinar.

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