Secretário da Semurb visita o Centro de Tratamento de Resíduos da cidade de São Gonçalo-RJ


Secretário da Semurb visita o Centro de Tratamento de Resíduos da cidade de São Gonçalo-RJ
cedida

Aproveitando a sua viagem ao Rio de Janeiro, o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita visitou a estação de tratamento do Aterro Sanitário do município de São Gonçalo-RJ para conhecer o processo de decomposição do chorume. A viagem fez parte XXII Encontro Nacional do Fórum do CB27, apoiado pela Fundação Konrad Adenuar e ICLEI América do Sul, realizado de 20 a 22 de outubro, na cidade do Rio de Janeiro, que teve como tema Defesa Ambiental – licenciamento e fiscalização nas capitais brasileiras.

No local, Mesquita pode conhecer o processo de decomposição do chorume - líquido resultante da decomposição do lixo em água desmineralizada, Tecnicamente conhecido como “água reversa”, esse líquido não possui oxigenação e por isso não é apropriado para consumo. No entanto, pode ser utilizado para fins comerciais ou industriais, como lavagem de equipamentos e resfriamento de caldeiras e irrigação. Segundo ele o processo é realizado com nano membranas, num sistema automatizado, que virá água que supera em qualidade todos os parâmetros exigidos pelas CONAMAs em Recursos Hídricos. “Foi fabulosa a visita principalmente em poder ver de perto a evolução da engenharia sanitária e ambiental do país.”

O Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), que está instalado no aterro sanitário gonçalense, adotou essa tecnologia desde 2014, para tratar o chorume que é produto da decomposição orgânica dos resíduos sólidos, ou seja, do lixo orgânico coletado na cidade. A maior parte do lixo gerado no Brasil é matéria orgânica, principalmente restos de comida. E é a decomposição desses resíduos que provoca o aparecimento do chorume e, na maioria dos aterros do país, não há tratamento adequado para ele. O tratamento é muito importante para o meio ambiente, pois garante que não vai haver contaminação da bacia hidrográfica e consequentemente a saúde dos moradores que utilizam poços artesianos não estarão em risco. Além disso, com a geração dessa água de reúso, deixa-se de tirar esse volume de água do próprio aquífero.

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