Alunos dos Anos Iniciais têm colação de grau adequada aos protocolos de prevenção à Covid


Alunos dos Anos Iniciais têm colação de grau adequada aos protocolos de prevenção à Covid
Adrovando Claro/SME

Para comemorar a conclusão das turmas dos Anos Iniciais que encerraram o ano letivo de 2020 de maneira não presencial, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a Escola Municipal Professor Ascendino Henriques de Almeida Júnior promoveu nesta segunda-feira (22), a colação de grau de forma escalonada para os 150 estudantes de cinco turmas que concluíram a primeira etapa do Ensino Fundamental.

 

A escola preparou uma solenidade adequada aos protocolos de prevenção à pandemia da Covid-19 com horários marcados diferentes para cada turma e a participação restrita apenas para os estudantes e pais. A formatura também foi apresentada numa live na conta @escolaascendinodealmeida do Instagram.

 

A diretora pedagógica Mintza Idesis Jácome Bezerra, explicou que a ideia surgiu da equipe de professores para homenagear os alunos concluintes que seguirão os estudos em outra escola. “O encerramento do ano letivo seria incompleto sem uma despedida final. Necessitava de um reencontro presencial, mesmo com distanciamento. Realmente é um momento importante de fechar um ciclo. Os professores precisavam desse momento enquanto escola para desejar que os estudantes continuem nessa jornada, que eles compreendam que são a geração que vai liderar este nosso planeta”.


O coordenador pedagógico Josenildo Pinheiro disse que a formatura é um momento celebrativo para os alunos que estão saindo da escola. Ter esse reencontro com a professora foi uma justificativa aceitável, porque eles ficaram todo o ano letivo apenas no formato de aulas on-line e não se viram pessoalmente. A formatura é algo concreto no fim de tudo”.


Para os alunos o momento foi especial e relataram como foi a rotina de estudos remotos no ano letivo de 2020. Ana Julia Fernandes dos Santos, 11 anos, comentou que a rotina era assistir às aulas até às 11 horas. “Toda terça-feira recebia pela internet as atividades para fazer em casa e a cada 15 dias minha mãe ia na escola e pegava outras atividades”, declarou. Já Bruna Heloise de Medeiros Silva, 11 anos, disse que ficou triste porque não conseguia ver o rosto das pessoas, dos professores, coordenadores e dos amiguinhos de turma. “As tarefas eu gostei, foram bem divertidas e bem fáceis. Mas algumas foram difíceis. Minha mãe que ia pegar as tarefas e as outras eram enviadas pelo WhatsApp. E senti falta da escola, da hora do intervalo, da comidinha e da musiquinha”


“É muito boa a escola. Eu estou emocionada porque ela vai sair da escola e vai para outra. Essa escola é modelo, muito boa, os professores, diretores, todo mundo muito atencioso com os alunos, muita gente boa mesmo. Era para existir mais dessas por aqui”, disse Maria das Graças Silva, mãe de Maria Clara Silva, de 12 anos. 

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