Secretaria de Saúde discute nova metodologia de controle e combate a Dengue


 Secretaria de Saúde discute nova metodologia de controle e combate a Dengue
Crédito da imagem: Divulgação SMS

Representantes do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) se reuniram na tarde desta segunda-feira (20) com o secretário Municipal de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, para discutir uma nova abordagem na vigilância da Dengue e outras arboviroses no município. Durante o encontro, foi apresentado um projeto que prevê uma série de medidas e ações efetivas para o controle e combate à Dengue no município. Nos últimos 16 anos, ocorreram 10 epidemias da doença em Natal, além da introdução de novos vetores como o Zyka vírus e o potencial de entrada do vírus Chikungunya.


Para o secretário Luiz Roberto Fonseca é importante intensificar as ações quanto a organização, prevenção e controle, em períodos de baixa transmissão ou em situações epidêmicas. “Desta forma vamos contribuir para evitar a ocorrência de óbitos, além de controlar e reduzir o impacto das epidemias de dengue”, afirma.


Segundo o chefe do Centro de Controle de Zoonoses da SMS, Alessandre Medeiros, o objetivo do projeto é desenvolver e implantar um sistema de monitoramento ativo com base na vigilância epidemiológica e vigilância entomológica das arboviroses de importância para a saúde pública. Inicialmente, o novo programa será chamado de VigiaDengue.


“As abordagens para o controle vetorial baseiam-se em métodos de rotina que não consideram análises epidemiológicas como orientadoras das ações”, ressalta Alessandre Medeiros.


O projeto ainda pretende realizar o monitoramento contínuo a fim de identificar as áreas de maior risco para a ocorrência de surtos e epidemias, além de criar categorias de risco, a partir da utilização de indicadores epidemiológicos e entomológicos que já são utilizados na rotina e outros a serem desenvolvidos.


“Queremos classificar semanalmente a cidade de Natal em áreas com distintos níveis e estabelecer categorias de intervenções ou estágios de resposta para cada nível de risco, além de mensurar e documentar o tempo entre a identificação do risco e o início da resposta”, explica o chefe do CCZ, Alessandre Medeiros.

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