Vigilância Sanitária de Natal elabora programa de análise de agrotóxico em alimentos no RN


Vigilância Sanitária de Natal elabora programa de análise de agrotóxico em alimentos no RN
Crédito da imagem: Divulgação SMS

Dentro de 90 dias, os supermercados e comerciantes de alimentos de Natal terão que comprovar a origem dos produtos, de forma discriminada nas notas fiscais com os nomes e contatos dos fornecedores, para controle e rastreamento pelo Setor de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (SVS-SMS). A medida foi acordada durante reunião entre o setor, a Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária do Estado (Suvisa) e a Associação de Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), na manhã desta quarta-feira (15), em Natal.

Segundo o chefe da SVS, José Antônio, foi assinado um termo de cooperação entre os presentes, para a pactuação dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP), necessários para o recebimento e a rastreabilidade de produtos. Ele disse que esse ponto está inserido do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxico em Alimentos (Para), que está sendo construído em conjunto com a Suvisa.

“A medida entrará em vigor em 90 dias e durante esse período, devemos nos reunir também com os comerciantes das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Norte, para que eles se enquadrem e assinem o termo de cooperação, para garantirmos alimentos de boa qualidade à população. Depois deste prazo, todos deverão apresentar os nomes e contatos dos fornecedores registrados nas notas fiscais dos produtos”, explicou.

José Antônio afirmou que a meta deste ano é melhorar a rastreabilidade das mercadorias. Com isso, ficará mais fácil identificar, por exemplo, o produtor de um alimento que apresente alta concentração de agrotóxico, e que, portanto, possa colocar a saúde da população em risco. Esse rastreamento é feito com a coleta de amostras em supermercados e comerciantes e o envio destas aos laboratórios para análise, para identificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pelas vigilâncias sanitárias.

“Sem dúvidas, a reunião de hoje representa um grande momento de avanço para todos nós, com as vigilâncias sanitárias do Estado e município sentando e discutindo com o setor regulado, para a garantia da qualidade dos alimentos que são comercializados para a população. Esse é o nosso objetivo, oferecer segurança à sociedade”, afirmou.

Agrotóxicos
O chefe da SVS, José Antônio, explicou que o POP é um conjunto de documentos com informações e orientações sobre a estrutura organizacional do Para, com a descrição dos procedimentos de coleta e transporte das amostras. Elas servem de referência para as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais que integram o programa, coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vários tipos de agrotóxicos utilizados na prevenção e controle de pragas de alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar no interior de folhas e polpas, podendo causar problemas graves de saúde para as pessoas. E, somente os procedimentos de lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas são ineficazes para eliminar os perigos.

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